[OPINIÃO] Capitã Marvel – É feminista mesmo?4 min read

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Aqui está mais um post sobre filmes do Shell Open Air e hoje é a vez de “Capitã Marvel”. Vocês já assistiram? Comenta aqui embaixo o que vocês acharam.
Assisti na época que estreou, mas não dei meu parecer sobre o filme, e já que entrou na programação do evento, achei interessante falar um pouco.
Não gostei muito de “Capitã Marvel”, achei que foi um filme mais pra cumprir protocolos e apresentar a personagem do que qualquer outra coisa. Eles poderiam ter feito o mesmo que fizeram em em “Capitão America – Guerra Civil” ao inserir T’Challa (o Pantera Negra) no universo dos Vingadores, poderiam inseria-la da mesma forma em “Vingadores Ultimato” e pronto. Não precisava de um filme inteiro e ainda mais pra ser o que foi…

A interpretação de Brie Larson é meio caidinha, particularmente, acho ela meio gelada, sem emoção. Se você não sabe quem é a moça, ela é a mãe do garotinho em “O Quarto de Jack”, e chegou a ganhar um Oscar por esse papel. O que achei muito exagerado, porque também não gosto da forma como ela se expressa (ou não se expressa, né?!). Não achei nenhuma atuação fantástica, sabe?!

Gostei da participação do Samuel L Jackson, novamente como Nick Fury, foi uma forma de contar um pouco de sua história, do surgimento da SHIELD, a parceria com o Agente Coulson. Seus diálogos são muito bons, ele é o alívio cômico da parada, o tom de humor é na medida certa e sem perder a parte dramática das descobertas de Carol Danvers.

A participação de Jude Law é ok, não acrescenta nem diminui. Foi ele, mas poderia ter sido qualquer outro.

A direção de arte fez seu trabalho bem bonitinho… ambiente anos 90 bem montado.

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é feminista mesmo?

A amiga de Carol, Maria Rambeau, interpretada por Lashana Lynch, aparece pra ser uma de suas conselheiras na jornada do herói. Um pouco chato isso ter ficado assim tão evidente, mas para olhares mais leigos acho que fica ok. Elas protagonizam muitos dos diálogos mais empoderadores do filme, na companhia da atriz mirim Akira Akbar, que faz a filha de Maria, Monica Rambeau. Não me causou impacto, não me provocou grandes emoções, sabe?!

A propósito, fui só eu que percebi uma pegada meio romântica entre as duas? Me pareceu que elas foram um casal, tem as fotos, os olhares. Enfim, até faria sentido porque excluíram o par romântico da Carol, o Capitão Marvell que foi substituído por uma mulher, a Dra Wendy Lawson interpretada pela Annette Bening. E aí eu acho que a Marvel mandou bem mal.

Sinto muito, mas não vejo porquê suprimir a existência de um homem para enaltecer uma obra, supostamente, feminista. Acho que teria sido uma boa forma de mostrar a igualdade de gêneros, que a personagem dos quadrinhos tanto prezava, evidenciando o quão independente ela era mesmo tendo adquirido seus poderes a partir do Capitão Marvell. Não gosto dessa ideia radical de que homens não servem pra nada, que são vilões e que mulheres sozinhas podem resolver tudo. A ideia é de igualdade e não um novo monopólio do que é feminino.

A trilha sonora é bem bacana e, a exemplo do que aconteceu em Pantera Negra onde a musica foi composta e inspirada na cultura negra, temos muitas músicas cantadas por mulheres: Desree, TLC, No Doubt onde a vocalista era a Gwen Stefani, Hole, Garbage que a vocalista era a Shirley Manson e várias outras. Gostei disso!

Sinceramente, não pagaria um ingresso do Shell Open Air pra ver esse filme. Eu acredito que na programação do evento, cujo link está aqui, há filmes melhores para gastarem seu dinheiro.

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